Idosas mais ativas: A importância do mês de março para a conscientização da nossa saúde.

O mês das mulheres, Março, é um importante período para refletir sobre o nosso papel na sociedade e de como estamos levando a nossa rotina. Será que estamos envelhecendo bem? Temos a fama de nos cuidar mais do que os homens, vivemos até 7,5 anos a mais do que nossos parceiros. Bom, pensando nisso, o que estamos fazendo com esses 7,5 anos a mais? Nos manter mais ativas é uma necessidade do corpo e do nosso bem estar.

Após a menopausa, o processo se torna mais impactante na vida da mulher. Essa fase é marcada pela interrupção dos hormônios femininos (hipoestrogenismo) e acarreta em  efeitos no corpo. Entre eles, a redução de massa muscular (saLXLMS​​

rcopenia), diminuição de massa óssea (osteopenia) e alteração do metabolismo – aumentando as chances do ganho de peso.

Sempre “batemos na tecla” da importância de se manter ativo e da prática de exercício no envelhecimento, e para nós mulheres, isso é ainda mais necessário. As quedas são mais recorrentes no universo feminino, sabia ?  Aproximadamente metade da idosas, entre 70 a 79 anos sofre duas ou mais quedas. As mulheres com maior chance de queda são as que apresentam quatro ou mais doenças simultâneas como hipertensão, diabetes, cardiopatias, disfunções nutricionais como sobrepeso ou magreza, disfunções miccionais, déficit visual, mobilidade funcional alterada – como a dificuldade de caminhar – sintomas depressivos e de declínio cognitivo. Além disso, o uso de quatro ou mais remédios pode causar hipotensão postural, arritmias, sedação excessiva, alterações no equilíbrio, na marcha e no estado de alerta cognitivo.

A prática de atividade física está associada à longevidade e ao menor risco de quedas. O mais recomendado é fazer caminhadas e exercícios de fortalecimento e alongamento – que visam melhora do condicionamento geral, aumentando a flexibilidade. Entretanto, isso não basta. É necessário trabalhar também as reações e reflexos de equilíbrio para evitar as quedas. Alguns exercícios de controle postural em várias posições (apoio bipodal e unipodal, caminhadas de frente, de costas, e/ou lateral; exercícios com olhos fechados e o uso de superfície instáveis durante a caminhada) estimulam o ganho de reações e reflexos do corpo, coordenação e equilíbrio, e juntos são um fator de proteção e manutenção da saúde e qualidade de vida da idosa.

Quando os exercícios são realizados em grupo, ajudam também no convívio social, evitando os sintomas depressivos e o declínio cognitivo, ou seja, a atividade física auxilia a manter o equilíbrio em nosso organismo que foi alterado após a menopausa.

A prática regular de exercício também está associada ao aumento da capacidade de realizar atividades de vida diária. Mas não esqueça: no caso de idosas, ela deve ser orientada por um Fisioterapeuta especializado em Gerontologia. Portanto, EXERCITE-SE!

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